quarta-feira, 21 de setembro de 2011

REPORTAGEM DA FILARMÔNICA NA REVISTA ACARI DA GENTE



TRANSBORDANDO MELODIAS

A Filarmônica grava DVD e derrama seus dobrados para o mundo ouvir

Acari não seria a mesma sem a banda de música, assim chamada intimamente pelos acarienses. Presentes em todos os momentos da festa da cidade e também dos seus filhos, a Filarmônica Maestro Felinto Lúcio Danas, nome de um dos primeiros maestros da banda, é patrimôni cultural de Acari.

 É imposs´vel pensar na festa de Nossa Senhora da Guia sem hinos executados pela banda que durante os dez diasde festa anima, alegra e abrilhanta os festejos em comemoração à venerada de todos os acarienses.

Mantida por doações mensais, a filarmônica de Acari tornou-se Associação Cultural Maestro Felinto Lúcio Dantas em 05 de dezembro de 1987 e, de lá pra cá, orgulha a cidade com seus trabalhos sociais e projetos de incentivo à cultura. Hoje a filarmônica é composta por 42 integrantes e possui sede própria na Rua Cipriano Pereira, onde tem escola de música mantida pela associação que forma músicos de todas as faixas erárias. Tem à frente o maesstro José Francisco das Chagas Silva Neto, filho do saudoso Francisco das Chagas Silva, o maestro "Pinta", que assumiu a regência da banda logo após o falecimento do seu pai, em 1995. Em 2007 a filarmônica lançou um CD com músicas regionais e clássicos internaionais. Em 2009 foi a vez de um DVD. Este idealizado pelo produtor acariense Heraldo Palmeira.

Nem mesmo as mudanças e a concorrência da música eletrônica desestabilizam e afetam a força e a importância que a banda de música tem ainda hoje na formação musical dos acarienses. A filarmônica de Acari é fonte de inspiração e faz lembrar o compositor Chico Buarque, que um dia eternizou em sua canção que todos correm para ver a "banda passar cantando coisas de amor".
Durante a festa de Nossa Senhora da Guia, Acari é acordada ao alvorecer, quando a Filarmônica toca os dobrados enquanto percorre as principais ruas da cidade aludindo data tão especial para os devotos que também almoçam ao som dos suaves hinos soprados pelos musicistas, através dos instrumentos na salva do meio dia. Após o novenário, ninguém vai embora e ao patamar da igraja fica repleto para, enfim, ver a banda tocar e embalar reencontros e recordações.


fonte:Revista Acari da Gente


 

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